09 maio 2011

Ela: Descobri! Descobri!
Ele: O quê?
Ela: O que eu quero de um homem. Eu finalmente descobri.
Ele: Um filho.
Ela: Não! Eu achava que era…mas no momento não tenho saco nem pra imposto de renda uma vez por ano, vou ter pra filho a vida toda?
Ele: Alguém pra trepar domingo…sabe aquele tesão ridículo que dá ler um livrinho depois do almoço?
Ela: Isso é umas. Mas não é isso.
Ele: Não vai me dizer que é dinheiro.
Ela: Não, isso é bom pra fazer piada em roteiro. Mas na vida real me dá bode.
Ele; Alguém pra ficar na salinha de espera do Samaritano enquanto o médico tenta separar seu dedão das costas da mão, pós surto de ansiedade?
Ela: Isso também parece ser algo lindo enquanto se luta por, mas quando se consegue, a vida fica chata que só.
Ele: Cinema?
Ela: Prefiro ir sozinha. Juro. É bizarro. Mas adoro ir sozinha ao cinema.
Ele: Sair da toca protegida?
Ela: Prefiro sair com as minhas amigas. Com homem o bom é ficar na cama, sair é pra caçar homem, o que não faz sentido com um.
Ele: Jantar?
Ela: Então, eu não como desde 2004.
Ele: Amar?
Ela: Hmmmm, eu já dedico isso inteiramente a mim e estou longe de me dar o suficiente.
Ele: Então eu não sei.
Ela: Eu quero tratar mal. Eu quero tratar mal. Eu quero tratar mal. Eu quero tratar maaaaaaaaaal !!!!!!!!!!!
Ele: Esse é o problema das mulheres.
Ela: Querer tratar vocês mal?
Ele: É, só querer. A gente vai lá e trata. Fim da obsessão. 
Tati Bernardi


Tudo bem, eu admito. Sou chata. Ciumenta. Exigente. Estranha. Mudo facilmente de humor. Chego a demostrar frieza. Mas eu tenho um coração. Ele sente. Ele dói. Por isso, não me faça sofrer. Eu já sofri demais. (Stephani Ignatti)

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